... espero é que não seja indigesto...
... e que no fim as "tangerinas" se ponham a andar... até ao aeroporto!!!
FORÇA PORTUGAL!!!
OHHHH PORTUGAL OLÉÉÉÉ!!!
PORTUGAL OLÉÉÉÉ!!!
PORTUGAL OLÉÉÉÉ!!!
You're the only one who cannot forgive yourself, Makes much more sense to live in the present tense...
E como que por encanto
PORTUGAL
GANHAMOS... ESTAMOS NOS QUARTOS...
GRANDE NUNO...
Perfeição, é só o que tenho a dizer sobre este jogo... para além de estarmos nos quartos-de-final... Eliminamos os "nuestros hermanos"!!! LINDO, LINDO, LINDO!!!
Engraxadores sem caixa
há aos centos na cidade,
que só usam da tal graxa
que envenena a sociedade.
e o que é a nossa vida
senão um traço que aparece
por um momento?
"Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho; não se
governa nem se deixa governar!"
(parte de uma carta de um general romano ao seu imperador, quando da
conquista da Península Ibérica pelos romanos, no sécullo III a.c.)
O director da Polícia Judiciária não tem que dar explicações na Assembleia da República sobre as alterações na PJ do Porto, defendeu hoje o primeiro-ministro Durão Barroso, que afirma ter «plena confiança» nesta instituição.
«Compete ao Governo nomear a direcção nacional da PJ. Tenho total confiança nela e os partidos políticos não devem imiscuir-se nas questões de funcionamento interno das polícias, senão teríamos as polícias partidarizadas», frisou.
«Quem responde perante o Parlamento pela PJ é o Governo, que deve dar explicações se for caso disso. Neste caso, já disse que temos plena confiança na PJ», acrescentou.
(...) "ontem à noite, Teófilo Santiago e João Massano, os homens que pensaram e dirigiram a operação "Apito Dourado", ainda nem sequer tinham sido oficialmente informados do afastamento. Souberam-no pelos jornais, nomeadamente pelo JN, que ontem dava conta da nova equipa. Teófilo Santiago deverá agora pedir transferência para Aveiro, na qualidade de coordenador superior. Massano deverá aceitar uma comissão de serviço fora do país.
A substituição está longe de ser pacífica e não é encarada como um procedimento normal na PJ. Tratando-se de um assunto do foro pessoal de Artur Oliveira (que apresentou a demissão depois de o pai e do irmão terem sido detidos), nada faria supor que os subdirectores fossem substituídos. Não foi assim noutros momentos da vida da PJ, designadamente na directoria do Porto, onde não há memória de um subdirector ter sido "despromovido" e colocado como coordenador numa inspecção.
Aliás, o último caso conhecido de despromoção aconteceu precisamente com a direcção de Adelino Salvado e o alvo foi o número dois de Maria José Morgado. Carlos Farinha está hoje à frente da secção que investiga o fogo posto, em Coimbra, depois de ter sido sido subdirector do combate à criminalidade económica.
Refira-se ainda que, no mesmo dia em que os subdirectores da PJ do Porto souberam da sua substituição pelos jornais, Almeida Rodrigues, subdirector de Coimbra, foi reconduzido. A saída de Ataíde das Neves daquela directoria e a entrada de Mouraz Lopes, um juiz do Centro de Estudos Judiciários, não pôs em causa a sua continuidade."
Jornal de Notícias.
“A criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.
“Em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”
Criança, tu és o conforto
Criança, tu és o amor.
Tu, que tens alegria nos teus olhos
E que aos outros ofereces amizade;
Tu, que caminhas
Sem maus pensamentos
E que amas
Sem rodeios Vem ...!
Vem comigo.
Dá-me a tua mão.
Criança,
Tu és o símbolo
Do amor
Da paz
E da liberdade.
Tu és o fruto
Da inocência
E da pureza.
Criança
Ajuda-nos a construir
Um mundo bom,
Como tu
Estrela brilhante!
1.º Um dos temas mais recorrentes da Política é o da verdade, o que se atesta bem em dois principais níveis:
- a verdade na divulgação dos dados de que se dispõe, não os manipulando ao sabor de estratégias eleitoralistas;
- a verdade das intenções e dos projectos de governação, não os escamoteando, em função dos popularismos do momento.
Mas dimensão não menos relevante é a da verdade das emoções e dos sentimentos que os políticos sentem uns pelos outros, reconhecendo-se que há um patamar que não é possível ultrapassar, sob pena de tudo valer para um objectivo maior, que é conquistar ou manter o poder.
2.º Daí que a verdade na política esteja intimamente associada à memória, sobre aquilo que já aconteceu e sobre aquilo que outros tentaram ou fizeram para que acontecesse.
Naturalmente que importa enquadrar a relevância da memória e destrinçar entre o que é pessoal - que possivelmente tenha ferido a honra - e aquilo que é político - no sentido de ligado à governação.
Assim como é do mesmo modo forçoso ser tolerante em relação ao passado e aceitar que os erros possam ter sido cometidos e que, como tal, podem ser esquecidos e perdoados. A virtude cristã da caridade desempenhará neste contexto um papel fundamental.
3.º Mas há limites que a actividade política não pode obliterar, sob pena da instauração da República da Hipocrisia e do «vale tudo». É verdade que o espaço da Política não é um convento de virtudes. Mas também não é menos certo que a Política não pode aceitar tudo, em que é premiado o fautor de todas as traições e de todos os calculismos.
É aqui que a memória ocupa um lugar essencial: não pode haver Política sã sem Memória, no sentido de que o presente pressupõe um passado, ao mesmo tempo um certificado de garantia e um augúrio do que sucederá no futuro.
4.º Vem tudo isto a propósito do recente encontro entre Xanana Gusmão e o General Wiranto, este candidato presidencial na Indonésia, encontro que tem sido - e bem - muito criticado. Os Portugueses não podem esquecer os massacres ocorridos em Timor-Leste, tal como não podem esquecer a participação que aquele general teve nesses mesmos crimes.
Como é possível encarar sem arrepios os abraços efusivos, as mãos por cima dos ombros e os muitos sorrisos trocados entre aquelas duas personagens lembrando esses factos?
Como é possível observar Xanana Gusmão - que interpretou a causa de um povo que foi massacrado em milhares de mortos, com o seu jovem país praticamente destruído na totalidade das suas infra-estruturas - de mão dada com um dos principais cérebros de anos a fio de prepotência e de arbitrariedade?
Como é possível conceber a disponibilidade de Xanana Gusmão para publicamente se encontrar com alguém que representou o maior pesadelo da história do povo que quis defender e de que é Presidente? Não é possível. A política sem Memória - ou, pior, com a mais profunda das hipocrisias - é um imenso lodaçal, do qual quem entra nunca mais conseguirá sair. É pena.