segunda-feira, maio 31, 2004

A semente do ódio

A semente do ódio é facilmente plantada. Basta estarmos felizes e pensarmos que tudo o que nos envolve é ar e poeira. Espero que todos vós tenha exprimentado este nobre sentimento, que vale sempre a pena lutar por ele.
O amor é mesmo capaz de tudo. E é neste campo infinitamente fértil que se pode plantar tudo o que queremos guardar.
Se aceitarmos o facto que o homem é infectado misteriosamente pela inveja da felicidade alheia, e que existe gente que vive na eterna escuridão que só estão bem a tentar escurecer os outros porque de lá não querem sair, existe a absoluta verdade que o ódio se planta e que se entranha facilmente em nós. É uma luta por vezes desigual que somos testados na nossa persistência de contê-lo, combatê-lo e extingui-lo dos nossos corações. Se algum dia sentirem que odeiam alguém, lutem com vós próprios. A vida é mesmo pequena para darmos às vezes demasiada importância a quem não a merece.
Estas palavras poderão ter um perfume de presunção, mas perco a paciência com pessoas que nos apontam o dedo pelas nossas falhas, e mal dizem de tudo, não fazendo nada. Ignorem estas pessoas. É sem dúvida devolver-lhes o ódio que tentam semear em nós. E os que amam de verdade, tende a coragem de lutar por ele acreditando sempre na sua força, mesmo naqueles dias em que sentimos que nem tudo é um mar de rosas. Como diz Alexandre Dumas: "A sabedoria da Humanidade reside apenas nestas duas palavras: esperar e ter esperança" Digo-vos que vale a pena, e mesmo quando o nosso solo fértil é invadido por uma praga, não tremam. O melhor antídoto é mesmo a indiferença. Eles, lentamente, abandonam os nossos campos.

Au revoir...

Edmond

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