terça-feira, maio 04, 2004

Ao Tucho

Tinha um gato chamado Tucho que foi um grande amigo. Faleceu ontem às 17H00 e é desta maneira que me despeço dele, pois ainda ontem o vi a contorcer-se de dores. Dele nunca me irei esquecer, pois foi uma amizade viva de 11 anos e que em mim permanecerá na minha memória enquanto eu a tiver. Escrevi estas palavras na altura em que ele estava doente.
Não me querendo alongar mais....
Adieu, mon grand ami...

O meu gato


Ó meu gatinho,
Gatinho minhau,
Não mordas ao dono
Não sejas mau.
Ó meu gatinho
Amigo também
Que fez chorar
A minha mãe.

Gato, és amigo
Agora da Blue
Ela é um doce
Assim como tu
Ela coze-te o peixe
Que vem lá do rio.
Ó meu minhau:
Vem cá! Pssiu!

Lembras-te dos tempos
Que olhavas p’ra mim?
Com olhos tristonhos
Não fiques assim...
Mia p’ra mim
E faz um ronrom,
Meu gato lindo.
Tão bom! Tão bom!

Nunca tiveste,
Amigos de bem
Não vês a Bia?
Não mia tão bem.
Não fujas dele,
Do Gato Sião,
Ele é nervoso,
Mas tem coração,

(Tão bom com’ a Haydée
Que trata de nós).
Ai, essas pernas
Que dor mui atroz.
Mas fica connosco
Com o Gato, imponente
C’o Snowy, c’o Fiti
Com toda a gente.

Sabes quem gosta
Muito de ti,
Também? O Jupeto
De quem a Haydée é Mãe.
Tem paciência.
Tu vais melhorar
Tu és grandioso
Que vale por cem.

Aquilo que fiz
Não foi bonito
“Daqui ele não sai!”
Assim eu me cito.
Meus pais tão queridos
Precisam de saber
O meu gato é lindo
Precisa de viver...

Ó meu gatinho,
Gatinho minhau,
Não mordas ao dono
Não sejas mau.
Ó meu gatinho
Amigo, tem esperança
Fica c’o a Bia
Que ela é tão mansa.


EFB





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