No meio do stress de impostos e declarações electrónicas, a minha mente foi invadida de recordações do meu Avô. Aquela pessoa que me ensinou a jogar à bisca dos três, das horas infindáveis que passamos a jogar à sueca (sem nunca o conseguir vencer), de estar sempre a reclamar que não conseguia dormir (quando quem estava no quarto ao lado é que não conseguia... com o barulho do ressonar do “velho”). E de quando dava futebol na televisão, ele perguntar sempre “é o Benfica?” e eu ter de estar a explicar “não avô, o benfica foi ontem...”.
Não sei se já alguma vez tinha aqui escrito algo sobre o meu Avô, mas apeteceu-me. Não sei se por não conseguir disfarçar este sorriso estupido com que estou ou se por este nó que sinto na garganta...
Foi com ele que aprendi o significado de mortalidade. “Ninguém vive para sempre”.
Um grande Beijo Avô, onde quer que estejas.
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