sexta-feira, outubro 15, 2004

Bom fim-de-semana

Já não digo mais nada hoje pois não quero ser um chato para ninguém.

Arrivederci

Sê só tu

Tu não és nada tu,
Tu és como alguém,
Visto isto a olho nu,
Se não és tu,
Não és ninguém.

O seres tu, tu negas.
Porque não seres tu só?
Devias ter dó de ti,
Pois ninguém
De ti tem dó.

Que farás tu de ti,
Se alguém de ti gostar?
Vais gostar mais do alguém,
E de ti, tu,
Vais-te odiar?

É que alguém só é,
Quem ele quer ser.
Mas há quem seja,
Outro alguém,
Sem ninguém querer.

Mas para isso opta tu,
E opta por tu seres.
Porque se tu não fores,
Terás de todos,
Em ti seus quereres.

Edmond - 14/10/04


Tem dó

Tem de ti um pouco dó,
E não faças marcha à ré.
Se quiseres vem até mim,
(A seguir ao mi vem o fá)
Posso ser, quem sabe, o sol,
Tu o meu. Vá lá, vá lá!,
O Sol já tem por si,
De todos nós um pouco dó.

Tem de mim agora dó
Não sei se embruteci,
Dá-me o teu perdão. Dá, lá.
És só tu meu girassol
(Antes do sol é o fá),
Vem tu cá até mim,
Faz agora marcha à ré,
Vou por agora nisto fim,
Faz do ‘não’ agora ‘sim’
Minha flor, meu jasmim,
Diz sim ao beijo. Vá lá, tem dó

Edmond – 14/10/04

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