Curioso ser o facto de neste espaço ainda não ter sido abordado o tema mais falado nos nossos dias: o sexo.
Não vos vou dar definições literárias sobre ele. Prefiro fazê-lo do que defini-lo, pois sendo um eterno apaixonado das coisas belas da vida, defendo a idéia que essa beleza mundano se deteora ao atribuir-lhe uma definição. É como se perguntassem superficialmente o que é que eu acho de música, pintura, e todas as artes concebidas pelos génios imortais da humanidade. A minha reacção seria muda mas esclarecedora. Com o sexo é a mesma coisa. Faz-se e não se define.
Poderíamos talvez dizer que o sexo se baseia na fusão de homem e mulher, em movimentos ascendentes e descendentes, e um deles, ou os dois em simultâneo, se atinge o descarregar de emoções fortes: o orgasmo. Mas isto é o sexo insípido de pessoas insípidas, pois para mim o sexo é uma arte, tal como todas as restantes. E só de desejar exteriorizar esta arte, já fico com um apetite voraz de dar umas pinceladas valentes.
Pelo amor dos santos, façam sexo, ou melhor façam amor, inúmeras vezes por dia, por semana, por hora, sempre que tenham tempo. Que melhor maneira de descontrair e sentirmos leves senão fazê-lo quando se tem vontade? E coloquem sem preconceitos, e sem palavras que só retrocedem para o acto em si, todas as vossas idéias artísticas. Negá-las só nos fazem adoecer a mente, e para isso já basta andarmos encolhidos durante os nossos dias rotineiros. Façam-no! Façam-no! Imaginem o que era o mundo inteiro a fazer amor em sintonia. Todas as pessoas andavam com um sorriso leve estampado no rosto. Chamem-me porco se quiserem, não me importo. Eu é que não aceito o facto das pessoas fazerem de um acto belo e divino, rotularem-no de sujo e imundo. A imundíce acumula-se na mente humana quando se negam os próprios impulsos mais íntimos.
SEXO é belo como a própria Natureza o é, e considero o SEXO uma bela forma de arte. Sejam artistas.
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