terça-feira, setembro 21, 2004

Dois caminhos

Não vale a pena fragmentar-me em mil pedaços, para depois mais tarde andar à minha procura.
Espero, sentado num banco à frente num caminho bifurcado. Para quê percorrer com pressa o primeiro caminho que escolho erradamente se posso demorar-me mais um pouco, e escolher o caminho certo?
Mas como sabemos qual deles é o certo? Arriscando percorrer o errado, tendo depois vontade de voltar ao ponto onde a bifurcação começa, percorrendo o certo.
Não existem muitos mais caminhos. Existe o sim e o não. O talvez não existe. Existe o verdadeiro e o falso. Não existe meia verdade. Existe a direita e a esquerda. Existe o masculino e o feminino; existe o certo e o errado; existe o bem e o mal; e existem infinitas combinações que se simplificam em duas só. Existe sim a complexidade do risco de percorrer um dos dois caminhos, receando o desejo de querer voltar atrás no tempo sem o poder fazer. Mas é possível de o fazer. Não no tempo mas no espaço. E esta verdade permite-me ter esperança mesmo depois ter cometido os meus erros.

Qual dos dois escolherás???

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