terça-feira, novembro 23, 2004

Marcelo, RTP, PT Multimédia e vetos presidenciais


Nos últimos tempos temos assistido a uma hecatombe de acontecimentos que ligam o Governo à comunicação social. Não que seja uma novidade neste país à beira mar plantado, sempre, mas sempre se tirou A para colocar B, se condicionou a política editorial (rádio, televisão e papel), apenas nunca de uma forma tão visivel, mas acima de tudo, de uma forma tão atabalhoada, tão incompetênte.

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Pode-se até dizer que estamos perante uma verdadeira Regra dos Quatro.

Mesmo assim por cá nem é assim tão mau, Espanha ou Itália podem bem ser exemplos disso. E nem de agora:

«Porque deveríamos aceitar a liberdade de expressão? Porque deveria um Governo permitir que o critiquem? Se ele não aceita que o combatam com armas, porque aceitaria que o fizessem com ideias, que são muito mais letais que as armas?»

Esta frase até tem a sua componente cómica, já que foi dita pelo "mentor" dos mais acérrimos criticos deste Governo, fundador da extinta URSS, Vladimir Lenine.



E já que estou numa de Governo, na RTP on-line...

"Governo admite acção contra Tabaqueira se análises confirmarem pesticida"

Não seria o Estado passivel de estar no banco dos réus, ao lado da Tabaqueira. Como antigo Dono (accionista) dessa empresa, numa altura em que a mesma ocultou informação ciêntifica e técnica sobre o tabaco (base sobre a qual a Philip Morris foi condenada). E já agora, a dealdrina, uma substância potencialmente cancerígena, está proibida em Portugal desde 1974. A pergunta que o Estrado deve fazer não é se vai ou não processar a Tabaqueira, mas sim desde quando se verifica a presença de dealdrina no tabaco vendido por uma empresa por si controla até aos anos 90.


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